Natacha e Elizeu - Uma História de amor poética

    Bonjour minhas noivinhas, noivinhos e afins! Hoje trago mais uma história real, história de Natacha e Elizeu, um casal um tanto quanto diferente e maravilhoso ao meu olhar! Porem não quero falar muito, deixarei este post por conta das palavras originais da noiva, que logo logo se casará. Deixo-vos então com a saudação da própria.



    Olá meninas do Noiva Criativa! 

    Meu nome é Natacha, tenho 28 anos e vou contar a história do meu relacionamento para vocês.

    COMO NOS CONHECEMOS
Imagem do arquivo da noiva

  • Eu conheci meu noivo em meados de setembro de 2013, ele é de Pernambuco, mas já vivia na minha cidade – Mogi das Cruzes – há 11 anos. Essa foi a primeira vez, que de fato nos cruzamos, embora eu já o tivesse avistado em outras duas ocasiões, sem fazer ideia de quem era e muito menos da importância que viria a ter. Estava num sarau, e no meio de uma intervenção artística, eu distraída e “mal-acabada”- tava só o pó, com uma roupinha mais ou menos -, ouvi: Linda! Olhei e ele repetiu: Você é linda! Na ocasião, uma conhecida – que vive um relacionamento aberto – me disse que eles estavam se paquerando e na hora eu dei uma desanimada. Meus amigos, resolveram ir embora e eu que estava com pouca grana, fui também. No caminho tive a brilhante ideia de vir até em casa e pegar mais uns trocados. Fiz meu amigo e escudeiro fiel voltar comigo ao famigerado |Baratotal|- quem conhece sabe que lá parece a Caverna do Dragão, quase impossível de sair antes de fechar-, que era onde estava rolando o sarau, pra não eu não ficar sozinha caso o “boymagia” tivesse ido embora. Para minha sorte ele estava, a colega -que disse estar interessada nele- de saída com seu parceiro. Foi então que começamos a flertar, eu pedi uma cerveja e chamei ele para dividir ela comigo. O papo rolou madrugada a dentro e passamos nossa primeira noite juntos. Mal sabia eu, que ele era totalmente “bicho-solto”, completamente avesso a convenções sociais, amarras e afins. Nem celular o bichinho tinha e usava o facebook ocasionalmente...

  • O PRIMEIRO ENCONTRO
  • Imagem do arquivo da noiva

    Durante um mês, eu fiquei atrás de toda e qualquer pista de onde poderia encontra-lo novamente. Graças a nossa querida rede social, consegui retomar o contato, que resultaria em um novo encontro. Nos encontramos no mesmo bar, mas ainda não estava aberto, então seguimos para uma noite sem rumo. Cantamos e tocamos na –saudosa – sede da banda Sta. Cecília, foi uma noite linda. Acreditando que eu iria me assustar com o bairro, e com a casa fora dos “padrões”, ele não queria me levar pra conhecer sua “toca”. Depois de muito custo, consegui convencê-lo a irmos para a casa dele. Pegamos o ônibus, e o Jardim Universo nunca me pareceu tão lindo, rs. Chegamos ao residencial Mirage, um loteamento que foi relegado ao esquecimento, pq só “pobre” comprou - tanto que a primeira característica de um residencial e sua ausência é notada logo de cara; não há muros, não há portões e muito menos uma guarita, mas a m**** que é o setor imobiliário/construção civil, a gente deixa pra outra ocasião. Chamei-o pra ir almoçar em casa, fiz uma lasanha de berinjela, e acabei causando uma bela inflamação na tatuagem que ele tinha acabado de fazer. Depois eu cuidei com babosa, e sarou. Ufa!


  • DESENROLANDO E NAMORANDO
  • Imagem do arquivo da noiva

    Logo conheci sua cunhada e as sobrinhas, o irmão e a outra cunhada, e os sobrinhos, conforme os encontros foram ficando mais frequentes. Até que ele me indagou: A gente vai ficar só ficando assim, ou a gente vai namorar? – para minha surpresa. E assim começou a nossa verdadeira saga! Antes de me conhecer ele estava de partida, iria voltar para Pernambuco, tinha acabado de largar o emprego de cartunista no principal jornal da cidade. Ele era solteiro, artista e conquistador, então por alguns meses eu tive que aguentar as moças que estavam com saudades, e as pessoas realmente preocupadas com o sumiço do moço. Até que ele resolveu se desfazer do antigo celular, mas não posso culpa-las, ele é incrível! Depois vieram algumas viagens que ele quis/precisou fazer, o que nos levou a ficar separados por longos meses, isso tudo só serviu para nos mostrar que queríamos mesmo dividir a vida, que não era conveniência ou costume. Era amor...

    VAMOS CASAR?
    Imagem do arquivo da noiva

    Sua última viagem acabou em 28 de junho de 2015, quando voltou da casa dos pais para casarmos. Tudo muito claro como o dia, ele voltou para trabalharmos e vivermos juntos, caso contrário não teria motivos para voltar e/ou viver nessa cidade. Foi ai que ocupamos a nossa casa, um imóvel cedido pela minha família, que tinha sido forçada – por motivos de saúde- a mudar para um apartamento, anos antes. Começamos um negócio próprio, o Casa Velha – Home Ateliê & Office - para que pudéssemos viver da nossa arte e habilidades, trabalhando para nós mesmos, donos da nossa rotina. A casa estava longe do ideal, fechada por 18 meses, com muita coisa para tirar, limpar, doar etc. Nesse processo, engravidamos e confesso que minha primeira preocupação foi o tempo/prazo que agora tinha encurtado, para resolvermos tudo. Resolvi que marcaríamos o casamento logo, não por causa da gravidez em si, mas pq eu não queria encerrar um ciclo, sem um rito de passagem e precisava ir morar com ele para que ele pudesse participar integralmente da gestação. A data, foi escolhida por causa da Kim Kardashian, KKKKKKK. Vocês viram essa mulher grávida, vestida de branco? Dá um check no Google, e vocês vão entender pq eu fiz questão de casar até o quinto mês, no máximo.

  • AMOR DESCONSTRUINDO BARREIRAS
    Imagem do arquivo da noiva
  • A casa passou por algumas reformas, uma certa burocracia, até que estava estruturalmente pronta para viver e trabalharmos lá. Passamos por todos os atritos, desentendimentos, dificuldades e diferenças que vieram, e crescemos juntos. Hoje, embora tenha minhas expectativas – todo mundo tem, só quero absorver o que o meu companheiro tem para ensinar, viver leve e feliz ao seu lado. E que nós sejamos um para o outro, o porto, o balsamo do dia a dia, nesse mundo cão. Ouvi certa vez- por entre dentes-, que de “bonito”, o Elizeu e eu só tínhamos o Amor. Mal sabia essa pessoa, que o pouco com Amor é muito, e o muito sem Amor é nada! Mas amar é algo que se aprende amando... Espero que as pessoas amem/aprendam isso logo! Tem muita união e/ou casamento que na verdade é uma troca de interesses, pura conveniência e até uma obrigação social/moral/financeira. Mas não podemos esquecer que é o AMOR que faz de um casal, companheiros; que faz de pessoas com ou sem laços sanguíneos, uma família;que faz de uma casa um lar, e que faz do mundo um lugar habitável! E foi assim, que tendo NADA- seja material ou chances de dar certo- que conquistamos tudo que realmente importa... com AMOR VERDADEIRO! Me caso em 2016, no dia 20/02, e aí escrevo para contar para vocês todos os detalhes de como fiz e como foi a nossa celebração.


Vamos começar o ano com o pé direito, falaremos deste casal maravilhoso, Natacha e Elizeu que tem  um história linda pela frente! E toda essa história até o grande dia iremos acompanhar a partir de agora. Estaremos acompanhando todos os passos do casal até que tudo se conclua, e que com a historia deles possamos ajudar noivas iniciantes, e que precisam de uma ajudinha. Mandem suas dúvidas, um ÓTIMO ANO NOVO! E para as noivinhas de 2016 - inclusive Natacha - que esse seja o ano de vocês!

Até Breve!

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